CNJ promove esta semana ações para marcar a data e convida cidadãos a participarem da campanha “Adotar é Amor”
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoverá ações nos próximos dias para marcar o Dia Nacional da Adoção, comemorado em 25 de maio. A campanha “Adotar é Amor”, no ar desde 2017, promove uma mobilização digital, com o propósito de engajar os internautas em favor da adoção. Este ano, contará com o apoio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
A campanha se estende nas 27 partidas da 7ª rodada do Campeonato Brasileiro, entre os dias 21 e 30 de maio, quando serão exibidas faixas da campanha. O times das séries A e B devem participar de um twittaço no dia 25 de maio, ampliando o apoio para que mais crianças encontrem uma família.
O CNJ disponibilizou diversos conteúdos gráficos, capa para as redes sociais, material para Twitter, Instagram, Facebook e Stories, que pode, inclusive, ser utilizado por qualquer pessoa que queira aderir à campanha. Basta usar a hashtag #AdotarÉAmor.
Em anos anteriores, a campanha “Adotar é Amor” contou com o apoio e a participação dos jogadores do time do Corinthians e de artistas como Leandra Leal, Giovanna Ewbank, Taís Araújo, Preta Gil, Elza Soares, Fernanda Paes Leme e Daniela Mercury.
A data procura conscientizar a população sobre a importância em adotar e assegurar o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar. Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA), do CNJ, há pouco mais de 4,1 mil crianças e adolescentes aptos para adoção. Dessas, a maior parte não está mais na faixa etária da primeira infância: 3.237 crianças já estão com mais de 6 anos. Apenas 282 são bebês, com menos de 2 anos de idade.
Dia Nacional da Adoção
No século 16, na Europa, e no século 18, no Brasil, existiam as chamadas rodas dos expostos ou rodas dos enjeitados – uma portinhola giratória –, onde recém-nascidos eram abandonados, deixados aos cuidados de instituições de caridade, em especial, em conventos.
O abandono de crianças e o processo de adoção são questões sociais que atravessam gerações. Por essa razão, surgiu em 1996, no Primeiro Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, a ideia de criar O Dia Nacional da Adoção. Seis anos depois, a data foi oficializada.
Nos últimos anos, o CNJ tem registrado maior número de adoções de crianças de “difícil colocação”, como por exemplo, deficientes, com doenças, grupos de irmãos ou crianças mais velhas. Atualmente, cerca de 17% das crianças aptas para adoção têm problemas de saúde, 10% têm algum tipo de deficiência, 2.207 têm um irmão ou mais. Também estão habilitados no SNA mais de 33,1 mil pretendentes.