Autos revelam que vítima tinha histórico de pedofilia
Isabella Belchior, filha do cantor Belchior, foi condenada na quarta-feira, 23, a nove anos de prisão pelo assassinato de Leizer Buchwieser dos Santos. O crime aconteceu em 2019 em São Carlos, no interior de São Paulo.
O juiz responsável pelo caso reduziu a pena por “relevante valor social” (de 12 para nove anos de reclusão). Segundo depoimentos, a vítima tinha histórico de pedofilia e ofereceu dinheiro para fazer sexo com uma criança ou uma mulher grávida.
Além de Isabella, também foram condenados pelo crime Estefano Rodrigues e Bruno Thiago Dornelas Rodrigues. Além do homicídio, eles também foram declarados culpados por ocultação de cadáver.
Jaqueline Dornelas Chaves, companheira de Isabella, era suspeita por ter em contato com a vítima no dia do crime, uma vez que foi para ela que a vítima enviou a proposta de pagar por sexo com uma criança. No entanto, o juiz chegou à conclusão de que ela não participou do assassinato e a absolveu das acusações.
O caso
Isabela confessou em agosto de 2020 que deu uma facada em Santos e alegou legítima defesa. Ela disse em depoimento na época que Santos tentou forçá-la a ter uma relação sexual e por isso reagiu.
O caso aconteceu em 26 de agosto de 2019. Na investigação, a polícia descobriu que Santos praticava crimes sexuais envolvendo menores de idade. Ele teria marcado um encontro com Jaqueline, que levou sua sobrinha de 3 anos de idade.
A filha do cantor Belchior e a companheira ficaram foragidas por cinco meses até se entregarem para a polícia há dois anos. O delegado Gilberto de Aquino, responsável pelo caso argumentou que a vítima foi morta e, posteriormente colocada em um carro, e seu corpo foi jogaram um lugar ermo e depois incendiaram o veículo. O caso foi investigado como homicídio e, posteriormente, descobriu-se o envolvimento de Leizer com a pedofilia.