Sobe para 142 o número de casos de varíola dos macacos

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Sobe para 142 o número de casos de varíola dos macacos

Foto: Carla Golfsmith

A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.


Os órgãos sanitários brasileiros confirmaram 36 novos casos de varíola dos macacos (monkeypox) nas últimas horas. No total, já foram registrados 142 casos da doença viral causada pelo vírus hMPXV (sigla para Human Monkeypox Vírus).
Segundo o Ministério da Saúde, a maioria dos casos (98), foi confirmada no estado de São Paulo. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 28 ocorrências da doença, Minas Gerais (oito), Ceará (duas), Paraná (duas), Rio Grande do Sul (duas), Distrito Federal (uma) e Rio Grande do Norte (uma).
Em nota divulgada à imprensa na manhã de quinta -feira, 7, a pasta reafirma que está em contato direto com as secretarias de Saúde estaduais, monitorando os casos e rastreando as pessoas com quem os pacientes tiveram contato.
Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), tradicionalmente, a varíola dos macacos é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou mucosas de animais infectados. A transmissão secundária ou de pessoa a pessoa pode acontecer por contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias ou lesões na pele de uma pessoa infectada, ou com objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão. A transmissão ocorre principalmente por gotículas respiratórias. Não há evidência de que o vírus seja transmitido por via sexual.
Tratamento
Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões, de acordo com a Opas. O maior risco de agravamento ocorre, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.
Sertãozinho, SP, investiga 1ª suspeita da doença e exame é enviado ao Adolfo Lutz

A Secretaria Municipal de Saúde de Sertãozinho (SP) confirmou nesta terça-feira (5) que investiga a primeira suspeita de infecção por varíola dos macacos na cidade. O exame foi encaminhado para análise no Instituto Adolfo Lutz e deve ficar pronto em 20 dias.
O paciente é um homem, que não teve idade e profissões reveladas, está bem e permanece em isolamento, segundo a secretária Soraia Stella. Ele apresentou lesões na pele.
Segundo a secretária, a possível infecção não aconteceu em Sertãozinho, mas em uma cidade da região. Ela estima que o contato ocorreu há pelo menos 21 dias.
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria Municipal de Saúde de Sertãozinho

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