Programas de auxílio a empreendedoras, como o Caixa pra Elas, contribuem para a meta da ONU de alcançar a igualdade de gênero até 2030
A Caixa Econômica Federal está completando um mês do programa “Caixa pra Elas”, lançado para incentivar e dar oportunidades às mulheres brasileiras. O programa oferece orientação sobre prevenção à violência doméstica, promoção do empreendedorismo feminino e produtos e serviços da Caixa. A presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, explica que o programa favorece o crescimento econômico e social.
De acordo com Daniela Marques, a Caixa Federal objetiva estar de mão dada, provendo assistência social, perspectiva para que as pessoas possam empreender e ascender econômica e socialmente e, para tanto, é preciso fortalecer as capacidades, desenvolver os talentos, apoiar as mulheres para que elas edifiquem a família, construa dignidade, construam uma independência financeira.
A presidente da Caixa Econômica Federal defende que é unindo forças que todas ações se constroem e é ir além ou seja, oferecer ferramentas, tecnologia, capacitação, e ainda, ofertar crédito, pois assim a CAIXA pode acelerar essa locomotiva empreendedora formada por milhares e milhares de brasileiras. Essa locomotiva gera redução de desigualdade.
Empreendedorismo e empoderamento
O empreendedorismo feminino é um passo para fazer o mundo avançar em escala global. Alcançar a igualdade de gênero e o empoderamento de meninas e mulheres é o quinto Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 5) da agenda 2030 da ONU. O documento reúne um plano de ação para o desenvolvimento social, ambiental e econômico em todo o mundo.
A agenda é composta por 169 metas globais interligadas e por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O intuito é eliminar a pobreza e a fome extrema em todo o mundo, oferecer educação qualificada, preservar o meio ambiente e promover sociedades inclusivas até 2030.
Para a Delegação da União Europeia no Brasil, a crise atual merece atenção, e promover os ODS é um caminho para responder às consequências da pandemia de Covid-19. O Brasil é um dos países comprometidos com essa agenda, e o empreendedorismo é uma ferramenta importante no combate à desigualdade de gênero.
Segundo informações do Sebrae, o número de mulheres à frente de um negócio no Brasil foi de 10,1 milhões no último trimestre de 2021, resultado equivalente aos últimos três meses de 2019, antes da pandemia. Para a professora e especialista em Empreendedorismo, Erika Lisboa, ainda existe uma distância longa entre mulheres e homens empreendedores. Ela destaca que a motivação e as dificuldades são diferentes para cada grupo.
Erika Lisboa comenta que muitas mulheres empreendem por necessidade, enquanto o homem empreende por oportunidade. Mulheres têm um tempo menor para empreender, com menor escolaridade. Segundo Lisboa, existe uma série de obstáculos que são mais presentes no mundo feminino do que no masculino. Essa situação está mudando, é um cenário de melhora, mas ainda não é o ideal.
O que é mais importante na hora de empreender
Para aumentar as chances de começar e manter um negócio no mercado, segundo a especialista, um passo indispensável é o planejamento constante. Erika explica que analisar o mercado, qual nicho, que produto vai ser trabalhado, analisar concorrente, cliente, pensar as etapas desse produto, como ele vai ser produzido, divulgado, como eu consigo atender mais de uma pessoa, qual o tempo e recurso para esse negócio. É essencial um planejamento considerando essas questões futuras.
Para mais informações sobre o Caixa para Elas, acesse o site da Caixa Econômica Federal.
Fonte: CAIXA FEDERAL