Nova plataforma permite que as denúncias sejam investigadas de forma mais rápida e eficiente
Suspeitas de ataques a instituições de ensino podem ser denunciadas pela internet no endereço www.mj.gov.br/escolasegura, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. Todas as mensagens enviadas serão mantidas sob sigilo.
A plataforma permite que as denúncias sejam investigadas de forma mais rápida e eficiente. Os dados serão analisados pela equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), da Diretoria de Operações Integradas e Inteligência (Diopi) do Ministério da Justiça.
O Ciberlab atua em investigações sobre crimes virtuais no Brasil e tem 50 policiais, que irão se dedicar exclusivamente e 24 horas por dia ao monitoramento das ameaças contra escolas na internet.
A plataforma de denúncias foi desenvolvida em parceria com a Safernet Brasil, que atua na promoção dos direitos humanos na internet e, desde 2006, oferece uma plataforma online para denúncias de conteúdo ilegal ou prejudicial na rede.
Escola Segura
A criação do canal de denúncias é mais uma ação da Operação Escola Segura, uma mobilização do governo federal em parceria com os estados para realizar ações preventivas e repressivas contra ataques nas instituições de ensino em todo o país.
O governo federal quer evitar que se repitam ataques como o ocorrido em escola de Blumenau (SC), em que foram mortas quatro crianças. O Ciberlab tem apoiado o Grupo de Trabalho Interministerial no levantamento de informações sobre possíveis ameaças às escolas por meio de monitoramento em redes sociais.
O Ciberlab atua em diversas frentes para combater os crimes virtuais. O laboratório tem uma equipe especializada em tecnologia da informação, que utiliza técnicas avançadas de investigação para rastrear a origem de crimes virtuais e identificar os(as) responsáveis.
A partir dos crescentes casos de violência em centros de ensino do Brasil, o Ciberlab também tem atuado em ações preventivas de ataque às escolas e creches brasileiras, produzindo relatórios que são encaminhados às polícias estaduais.
“O laboratório tem identificado essas ameaças e trabalhado proativamente com as polícias e centros de inteligência estaduais para potencializar as investigações e prevenir futuras ações”, destaca o coordenador do Ciberlab, Alessandro Barreto.
Fonte: APP Sindicato