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Eduardo Waack ultrapassa fronteiras com seu 10 livro autoral

Escritor e poeta, entre antologias, coletâneas e livros autorais soma mais de centenas de publicações. Esta e outras obras estão em diversos municípios e estados brasileiros e ainda, em vários países

Eduardo  Antônio Waack de Almeida o Eduardo Waack, ou apenas “Pato Branco (como é conhecido carinhosamente na cidade) pautou sua vida na literatura. Aos 57 anos ela lança mais uma obra com sua assinatura – “ O Rei e Eu” . Ele afirma que possui graduação na  “Universidade da Existência” , entretanto dedicou sua vida à leitura, a pesquisa literária.

Sua mais recente publicação busca apresentar de forma clara e acessível os grandes escritores  universais.

Ele defende que é uma obra voltada a todos os públicos, mas é especialmente indicado para os jovens e para aqueles que não possuem o hábito da leitura, inclusive adultos. De acordo com Waack, o libro traz um designer didático, dividido em capítulos curtos e atraentes. “O livro cria imagens com movimento, peso, textura, cor, odor e sabor, em todas as dimensões conhecidas: largura, altura, profundidade e tempo. Monteiro Lobato imaginou o livro comestível, onde o leitor degustaria as páginas após a sua leitura. Partindo dessa premissa, minha proposta é incentivar pessoas à leitura e assim formar novos leitores, lembrando que o fantástico e a realidade tangível podem se encontrar. As coisas boas da vida nem sempre custam caro, e a imaginação é uma grande aliada da mente evolutiva”, pondera.

Eduardo relata que a motivação para esta publicação foi um ato de retribuição pelo que a literatura proporcionou.  “Em minha trajetória de vida, a literatura me trouxe alegrias, emoções, descobertas e aprendizados. Vivemos num tempo em que homens como Rui Barbosa, Machado de Assis, Pablo Neruda, Augusto dos Anjos e outros mestres são ilustres desconhecidos. Vejo as pessoas de meu tempo perdidas em labirintos tecnológicos, buscando o efêmero, envoltas por ilusões consumistas e inúteis, soterradas por toneladas de quinquilharias. É nosso dever indicar o caminho aos que vêm depois de nós. Mostrar o belo, a solidariedade, a força dos ideais e o amor comunitário. Quando alguém me diz que não gosta de ler, ou não tem o costume de ler, eu respondo dizendo que é porque talvez não tenha chegado às suas mãos o livro certo. Posso dizer que este é um livro honesto, simples, atraente. Um companheiro de viagens — uma viagem no tempo e no espaço; que se inicia dentro de nós e se exponde para o Cosmos infinito. Este é o propósito de “O Rei e Eu”: ser um companheiro de viagens, um confidente”.

Segundo o escritor, para “O Rei e Eu” foram impressos inicialmente 500 exemplares com valor de venda a R$ 15,00 reais para Matão e R$ 25,00 para outras localidades e podem ser adquiridos diretamente com o autor, por intermédio do WhatsApp (16) 99636-3417.

Basta enviar mensagem que o interessado recebera em mãos. “Oportunamente registro meus agradecimentos aos apoiadores desta ação: Claudio Pecorari, Cristiano Rossi, Enéas Athanázio, Fernando Rossi, Flávio Aloisio Moraes, Jarbas Tortorello (in memoriam), Dr. Luiz Pelanca, Luiz Roberto Baggio, Nelson Francischini Jr., Sergio Janczeski e Simone Detoni e todos os demais que acreditaram neste projeto. Se a aceitação do público for boa, cogito imprimir novos exemplares”.

“sou um sonhador inveterado”

Eduardo, por meio de seus pais, grandes incentivadores desde pequenino tomaram gosto pela leitura. “Aos nove anos já fazia minhas primeiras poesias. Em minha casa havia uma biblioteca muito grande, com livros os mais diversos, desde os escolares de meus pais, até coleções, enciclopédias, dicionários. Eu passava boa parte de meus dias mergulhado naquele mundo com cheiro de naftalina e celulose. Quando mudamos para Pato Branco (PR), em 1972, minha família alugou um apartamento no primeiro andar de um edifício no centro da cidade. O apartamento ao lado era a sede de uma distribuidora de livros, que os vendedores ofereciam de casa em casa, de porta em porta, por toda a região. Eu vivia ali abrindo os pacotes; logo os proprietários me “adotaram” e de tanto que eu bagunçava e procurava, ganhei deles as edições completas dos contos de Grimm, em dois volumes. Papai quase me fez devolver os volumes, pensando que eu havia surrupiado os livros, e foi conversar na distribuidora. Minha mente abraçava cada personagem, recriava cada história, misturando fantasia, realidade, suspense e inusitado: eu vivia o “absurdo normal”, relata  o escritor.

A Literatura é sua paixão e de acordo com Waack , talvez seja porque “sou um sonhador inveterado. Procuro fazer as coisas “na medida do impossível”. Uma pessoa que vê a beleza e utilidade das coisas, e sobretudo das pessoas,  de forma mais simples. Não sou aquele que se conforma com as regras e padrões estabelecidos pelo Sistema. Sou aquele que  busca ir mais além. Certa vez li pichado num muro: “pintar não é um dom, pintar é muito bom”. Pois eu transporto essa frase para a literatura: escrever não é um dom, escrever é muito bom. A gramática é nossa ferramenta desde que aprendemos as primeiras palavras. Através dela podemos nos desenvolver e expandir, conquistar o mundo e, também a nós mesmos. As palavras estão ao nosso alcance, possuem significado, e são gratuitas”.

Família

Casado com Valeria Chiozzini, Eduardo é pai de Dora Idioma, Luan José e Daniel Amós, avo de Gabriel, Samuel, Alice Marina e Gael. Eduardo Waack  é  idealizador do Jornal o Boêmio, fundado em junho de 1991,  cujo lema é “cultura popular independente e evolucionária”. Nele circula a literatura brasileira contemporânea, com ênfase para a ecologia, a fraternidade, o humanismo e a poesia. “É um jornal voltado para as artes em geral, que já passou por altos e baixos, mas segue firme cumprindo o seu papel de levar a cultura aos mais distantes rincões de nosso país”.  Nessa trajetória , o autor possui três dezenas de antologias e coletâneas publicadas.

Livros autorais publicados, são:  – Canções do Front (1986);  – Poesias Mesmo I e II, João de Deus (cordéis, 1987);  – Água (cordel, 1988);  – A gota de orvalho suspensa na flor reflete o universo (2013);  – Os guerreiros medievais têm medo de automóvel e liquidificador (2014) ; – Pessoas & Lugares (2015);  – Daquilo que se pode dizer (2017);  – Caderno de Viagem (2020);  – O Rei e Eu (2021).

3 Comments

  1. Claudio Jose Pecorari disse:

    EDUARDO UM ESCRITOR QUE TEM AMOR PELO QUE FAZ , É SEMPRE UMA SATISFAÇÃO PODER CONTRIBUIR DE ALGUMA FORMA PARA QUE ESSAS OBRAS SEJAM ETERNIZADAS E TAMBEM UM JEITO DE AJUDAR A PROPAGAR A LEITURA, QUE É A NOSSA MELHOR ARMA PARA UM PAÍS MELHOR

  2. Eduardo Waack disse:

    Amiga de longa data, Eliana Cristina Saraiva é um ícone do jornalismo paulista, com presença marcante e posicionamentos lúcidos. É um prazer e uma honra caminhar ao lado desta guerreira. A ela, Lucas Marcelino e toda equipe do site Matão Informa agradeço a publicação da matéria sobre o livro “O Rei e Eu” — divulgando a literatura e os escritores. Que a nossa missão de difundir a Luz e a Paz estimulem a humanidade como um sonho bom!

  3. Luiz Carlos de Oliveira disse:

    Como adquirir “O rei e eu”?

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