Ele governou o estado do Amazonas por quatro vezes. Ele estava internado em São Paulo
O ex-governador do Amazonas Amazonino Mendes, 83 anos, morreu no domingo, 12, em São Paulo. O político estava internado no Hospital Sírio-Libanês desde novembro de 2022, quando foi levado à unidade de saúde pela primeira vez para tratar de uma diverticulite (inflamação no intestino grosso) e de uma pneumonia.
Nascido em novembro de 1939 em Eirunepé (AM), Amazonino governou o Amazonas por quatro vezes. Também foi prefeito de Manaus por três mandatos e senador entre fevereiro de 1991 e dezembro de 1992, quando renunciou para disputar a prefeitura de Manaus – cargo que ocupou pela segunda vez e que também abandonou em 1994, quando foi eleito governador também pela segunda vez.
Em 2022, Amazonino concorreu a um quarto mandato como governador, mas terminou em terceiro lugar, atrás do atual governador Wilson Lima e do também ex-governador Eduardo Braga. Em respeito à história política de Amazonino, o governador Wilson Lima decretou luto de sete dias no estado.
Lula lamenta morte
Em nota, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou seus sentimentos aos parentes, amigos e admiradores de Amazonino, destacando que o político se dedicou à causa pública até o fim da vida.
O Presidente da República destacou que Amazonino Mendes tinha gosto e vocação política, governou o estado do Amazonas por quatro vezes, representando-o no Senado, e também como prefeito três vezes de Manaus. Lula recordou ter recebido o apoio político do ex-governador durante o segundo turno das eleições presidenciais de 2022.
Repercussões
Em um vídeo que compartilhou em suas redes sociais, o senador Eduardo Braga afirmou que o conterrâneo cumpriu um papel muito importante na vida das últimas gerações de amazonenses. Em uma postagem posterior, o senador acrescentou que, mesmo quando em campos opostos, Amazonino “sempre primou pelo respeito”, sendo uma fonte de inspiração para outros políticos e por esta razão tornou-se uma referência para as gerações subsequentes de políticos no estado, que com ele, muito aprendeu.
Pelas redes sociais, o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, expressou seus sentimentos e o de todos os correligionários pela morte de Amazonino. Segundo Freire, o amazonense, marcou indelevelmente a história política do Amazonas e do país.
Eliana Saraiva, com informações da Secom