Por que não?
É rica em triptofano, percursor da serotonina.
E a Cannabis? Há potencial terapêutico?
Sim. Compostos [mais precisamente o Canabidiol (CBD) e o Tetrahidrocanabinol (THC)] são utilizados para doenças bem específicas, com doses bem controladas.
Não é, todavia, o elixir esfumaçado da juventude.
Quando se está diante da dor de pacientes e suas famílias, a empatia deve vir acompanhada de evidências científicas.
O proposital acréscimo da “moda” (hype) [Cannabis… medicinal, maconha… medicinal, marijuana… medicinal] só traz desinformação.
Os EUA se afundaram na sua maior crise de saúde pública dos últimos anos – porque caíram no conto do “ópio medicinal”.
Não bastasse, enfrentam agora a epidemia de vapers, largamente utilizados por adolescentes.
Vaper que também foi apresentado como “medicinal”…
Que venham, antes da narcomídia, estudos e pesquisas, sem conflito de interesses, visando a se produzir “remédio com cara e gosto de remédio”; e não como um atraente e colorido “pirulito que bate, bate…” ou cigarro eletrônico sabor tutti-frutti.
As balinhas “medicinais” e afins, altamente concentradas em THC, há algum tempo intoxicam crianças “de colo” nos EUA.
Vale rememorar: o cigarro já foi considerado “medicinal” e recomendado por médicos.
Até que se desvendaram os reais interesses que estavam por trás do “tabaco medicinal”.
Na minha vizinhança que haja bananeiras e pés de maracujá. A nutrir pássaros, insetos e gente!
São de fato medicinais em sua inteireza.
Não levam ninguém a desenvolver transtornos psiquiátricos e outros graves males à saúde.