Número de óbitos é o maior desde agosto de 2021; País teve o maior número de novos diagnósticos da pandemia, com 298.408
O Brasil voltou a ultrapassar a marca de mil mortes diárias registradas por Covid-19 nesta quinta-feira (3). De acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), foram computadas 1.041 mortes nas últimas 24 horas – o maior número desde 18 de agosto de 2021.
Com isso, o número de mortes pelo coronavírus desde o início da pandemia no Brasil ultrapassou as 630 mil. A média móvel de óbitos, que contabiliza os últimos sete dias, segue aumentando seu índice continuamente desde 12 de janeiro, com 702.
Nas últimas 24 horas, foram registrados 298.408 novos casos, um recorde em toda a pandemia no País, superando os 269.968 de 28 de janeiro. A média móvel de diagnósticos também está aumentando: 189.526. No total, já foram 26.091.520 casos confirmados em toda a pandemia. O número de pessoas recuperadas da doença é de 22.602.506.
Até esta quinta, 3, foram aplicadas 361,2 milhões de doses de vacinas, sendo 166 milhões com a primeira dose e 152,5 milhões com a segunda dose ou dose única. E 40,4 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.
Uma nota técnica divulgada pela Fundação Oswaldo Cruz aponta que a ocupação de leitos de terapia intensiva do Sistema Único de Saúde (SUS) para adultos com covid-19 superou 80% em nove estados e 13 capitais.
Os pesquisadores consideram que a ocupação de mais de 80% dos leitos de Unidade de Terapia Intensivo (UTI) configura zona de alerta crítico e apontam que essa situação era registrada, no dia 31 de janeiro deste ano, no Piauí (87%), Rio Grande do Norte (86%), Pernambuco (88%), Espírito Santo (83%), Mato Grosso do Sul (103%), Goiás (91%), Distrito Federal (97%), Amazonas (80%) e Mato Grosso (91%).
Entre as capitais, as 13 que estão na zona de alerta crítico são: Manaus (80%), Macapá (82%), Teresina (83%), Fortaleza (80%), Natal (estimado de 89%), Maceió (81%), Belo Horizonte (86%), Vitória (80%), Rio de Janeiro (95%), Campo Grande (109%), Cuiabá (92%), Goiânia (91%) e Brasília (97%).
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz