O Conselho Nacional de Justiça determinou que os cartórios a realizarem o casamento homoafetivo a partir de 2013
Em 2022, o número subiu para quase 13 mil. No total, foram realizados 76,4 mil casamentos entre pessoas do mesmo sexo no país até abril de 2023. Os dados sobre o “casamento” gay são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), que responde pelos cartórios no Brasil.
Desde que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tornou obrigatória a realização do “casamento” gay nos cartórios do Brasil em 2013, houve um crescimento significativo de 1967% nesse tipo de união. Esses dados foram divulgados a partir de um relatório da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), divulgado pela Folha de S.Paulo no dia 14 de maio de 2023. .
De acordo com esse relatório, em 2013, os cartórios registraram oficialmente 3,7 mil “casamentos” homoafetivos. Esse número aumentou para quase 13 mil em 2022. Desde então, até abril de 2023, foram realizados 76,4 mil “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
Em 2022, um total de 5 milhões de “casamentos” foram realizados no Brasil, dos quais apenas 0,02% foram “casamentos” homoafetivos.
A média anual de uniões civis entre pessoas do mesmo sexo é de 7,6 mil. A maioria dessas uniões é entre mulheres, representando 56% dos “casamentos” homoafetivos, enquanto os “casamentos” entre homens representam 44%. Somente neste ano, os cartórios brasileiros já registraram 3,8 mil “casamentos” homoafetivos.
Antes da decisão do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2011, que determinou a ilegalidade de negar a união civil entre pessoas do mesmo sexo, os cartórios precisavam obter autorização judicial para realizar “casamentos” gays. A partir de então, o CNJ tornou essa prática obrigatória nos cartórios de todo o país.
Esses números refletem um aumento significativo no reconhecimento legal e social das uniões homoafetivas no Brasil desde a decisão do STF em 2011 e a subsequente ação do CNJ em 2013. O “casamento” entre pessoas do mesmo sexo passou a ser uma realidade acessível e protegida por lei, contribuindo para uma maior inclusão e igualdade no país.
A Bíblia e o “casamento” gay
Casamento na Bíblia é um laço sagrado criado por Deus. Esse laço é formado por um homem e uma mulher, conforme Malaquias 2:15.Logo, o casamento é união do homem e da mulher, um ritual sagrado que foi criado pelo próprio Deus.
Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha.” (Gênesis 2:24-25)
Além disso, a Bíblia condena a união entre pessoas do mesmo sexo. Apontando isso como um pecado (Gênesis 19:1-13; Levítico 18:22; Romanos 1:26-27; I Coríntios 6:9). Em diversas passagens bíblicas podemos ver claramente que essa é uma prática que não condiz com a vida cristã.
Em Romanos 1:26-27 é possível ver que a homossexualidade é resultado de negar e desobedecer a Deus. Assim, Deus abandona as pessoas que continuam no pecado, negando inclusive o que a Sua Palavra orienta.
A Bíblia ensina que Deus não cria uma pessoa com desejos homossexuais, mas que isso acontece por causa do pecado (Romanos 1:24-27) e também que a pessoa escolhe viver essa prática.
Assim, está claramente evidenciado em Romanos 1:24-29, que isso é algo errado e deve ser evitado, acrescentando que esse é um dos pecados que apontam claramente que os seus praticantes não poderão ser salvos se não se arrependerem.
Paulo, em I Coríntios 6:9,10, afirma algo bastante inusitado sobre a homossexualidade, quando diz: ‘Os que praticam tais coisas…’ – isso é listado junto à ganância, à cobiça e a outros pecados, não é só contra a homossexualidade – ‘não herdarão o reino de Deus.
Fonte: Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen)/ Folha de S.Paulo