A catarata é a grande preocupação de muitos brasileiros, pois afeta diretamente a visão. De acordo com Sociedade Brasileira de Oftalmologia, a catarata é a opacidade do cristalino, uma lente natural que possuímos dentro dos olhos, que com o passar dos anos vai ficando opaca. Dessa forma, impede que os raios luminosos cheguem até a retina. O resultado é que a imagem fica borrada, sem nitidez e, com o passar do tempo, você pode até mesmo perder a visão.
O principal sintoma da catarata é a baixa visão. Catarata não dói, não coça, não arde e não deixa o olho vermelho.
Tipos de catarata
Em relação aos tipos de catarata, podemos identificar duas situações: a catarata pode estar presente logo ao nascimento ou desenvolver-se nos primeiros 6 meses de vida, ou então ser adquirida com o avançar da idade. A catarata adquirida pode estar relacionada com a idade (envelhecimento mais ou menos precoce), metabólica (diabetes), patológica (uveítes), iatrogénica, radioativa, etc.
Catarata senil
A catarata senil ou da idade, normalmente, desenvolve-se depois dos 65 anos, apresentando uma evolução lenta e é bilateral. Por este motivo é muitas vezes conhecida como a “catarata no idoso”. Se, eventualmente, o doente padecer de diabetes a catarata pode desenvolver-se de forma mais rápida. O tratamento da catarata senil é cirúrgico. A cirurgia, normalmente, utilizada é a facoemulsificação com introdução de lente (acrílica) no interior do olho e com anestesia tópica (gotas).
Fatores de risco
Os fatores de risco, segundo a Sob, podem ser apresentar na fase congênita como também em adultos e jovens; pode ser associada ao envelhecimento, mas também está associada a exposição excessiva a raios ultravioletas do sol; traumas oculares; infecções oculares; diabetes; uso excessivo de corticoides .
Para o diagnóstico, é necessária uma consulta com o oftalmologista que, além de conversar sobre os sintomas e examinar, fara uso de aparelhos específicos para avaliar seu olho.
Em casos cirúrgicos, vale destacar que a cirurgia pode ser realizada em qualquer idade e na presença de qualquer patologia sistémica. A decisão de intervenção cirúrgica deve ser tomada mediante a acuidade visual apresentada e de acordo com a atividade e necessidades de cada doente. Fique atento e vá regularmente ao oftalmologista.
Texto: Eliana Saraiva, com informações da Sociedade Brasileira de Oftalmologia