Dupla viajou até as raízes do samba e mesclou clássicos de roda e os próprios hits
Para um festival com mais de duas décadas, pode parecer difícil inovar. Porém, o João Rock mostrou que ainda tem muito para mostrar. Um dos maiores destaques da edição de 2024 foi o show conjunto de Marcelo D2 e Djonga, que juntos fizeram do palco principal um verdadeiro terreiro de samba.
A proposta do show era exaltar o samba de raíz e mostrar e suas origens nas religiões africanas —e, graças ao grupo Um Punhado de Bamba, o que não faltou foi cavaco, cuíca e macumba. Peça chave para que a apresentação funcionasse, os músicos deram o tom certo para todas as músicas, mesmo as conhecidas por por suas batidas de rap.
D2 abriu iniciou os trabalhos sem fazer distinção entre os sambas de roda e as próprias músicas. Porém, a plateia não pode deixar cantar os hits “Deixa” e “1967”.
Em seguida foi a hora de convocar Djonga ao palco para celebrar os mestres do samba. Entre os homenageados estavam Clara Nunes, Zeca Pagodinho e Leci Brandão. O rapper mineiro também cantou suas músicas “Leal” e “Olho de Tigre”.
Exaltando suas raízes, a dupla conseguiu inovar o próprio trabalho e fazer do João Rock uma grande roda de samba e celebração da cultura brasileira e da boa e velha macumba.
Fonte: Omelete