Declaração foi dada durante a cerimônia de recepção das doses de vacinas da Pfizer contra a Covid para crianças nesta quinta-feira, 13 de janeiro.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta quinta-feira (13/1), que a maioria dos internados por Covid-19 no Brasil é de pessoas que não tomaram a vacina contra a doença.
A declaração foi dada durante a cerimônia de recepção das doses de vacinas da Pfizer contra a Covid para crianças de 5 a 11 anos. A farmacêutica entregou 1,2 milhão de imunizantes ao governo federal nesta madrugada.
Na ocasião, Queiroga afirmou que ainda não se sabe o impacto real da variante Ômicron. No entanto, o ministro afirmou que pessoas imunizadas contra a Covid têm menos chances de internação. “Sabemos que muitos têm relatado que essa variante causa formas menos impactantes de Covid, sobretudo naqueles que estão vacinados, apesar de a ciência não ter ainda nos dado todas as respostas acerca da eficácia das vacinas em relação à variante Ômicron. Mas, daqueles que se internam nos hospitais e nas unidades de terapia intensiva, a grande maioria é de indivíduos não vacinados”, afirmou.
Terceira onda
O último boletim sobre a variante Ômicron, divulgado pelo Ministério da Saúde na quarta-feira (12), registra aponta 425 casos positivos e 838 casos suspeitos de infecção pela nova cepa. No entanto, há subnotificação nos indicadores.
Em fórum promovido pelo Ministério da Saúde na quarta-feira, 12, o ministro da Saúde admitiu que a variante Ômicron traz incertezas sobre “novo surto de casos e novos impactos no sistema de saúde, com a perspectiva de colapsos e perda de vidas”.
Em contrapartida, Queiroga se manteve otimista ao afirmar que notícias de países onde a Ômicron se tornou prevalente, de que há um número realmente grande de casos, mas os sistemas de saúde não têm sido tão pressionados, sobretudo naquelas populações fortemente vacinadas.
No fórum, promovido pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, a secretária da pasta, Rosana Leite de Melo, admitiu que o país enfrenta uma terceira onda devido à variante Ômicron.
Redação: Eliana Saraiva, com informações do Ministério da Saúde