Nesta quarta-feira, dia 27 de abril, às 14h00, a ABIMAQ promove uma coletiva de imprensa virtual (e presencial para os jornalistas que estão na Agrishow) para divulgar o desempenho do setor de bens de capital mecânicos referente ao mês de março de 2022
As empresas da área de irrigação prepararam para a Agrishow 2022 – 27ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, que vai até sexta-feira, dia 29 de abril, em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, uma série de novidades. E, as expectativas para a realização de negócios também são positivas.
O grupo Bauer espera aumentar em 30% as exportações para países da América Latina, como a Argentina. A aposta do setor de vendas é na automatização da irrigação dos pivôs. O gerenciamento das áreas irrigadas é possível graças à tecnologia da Irricontrol. Em uma área com 20 pivôs, por meio de um celular conectado à internet, o produtor rural realiza o controle de todos os equipamentos, o tempo de irrigação, o melhor horário e o custo da bandeira tarifária. O sistema de irrigação é controlado utilizando telemetria e gestão de automação. “A nossa tecnologia é um controlador que junto com a plataforma integrada (Nexus) automatiza qualquer pivô de marca ou modelo. É uma versatilidade para o fazendeiro que do celular consegue ligar e desligar, fazer alertas em caso de paradas inesperadas dos pivôs”, relata Helton Franco, diretor de inovação e tecnologia da Bauer.
A israelense Netafim espera faturar R$ 20 milhões na Agrishow 2022, com o novo sistema de harmonização de grãos, que permite aos produtores aproveitarem melhor as áreas das bordas onde já tenha sistema de irrigação. “Geralmente são áreas de sequeiro onde o pivô não irriga, nestes pontos são instalados o sistema de gotejo. O produtor pode conseguir até uma terceira safra na área total implantando o gotejamento na lavoura”, disse William Roberto Damas, coordenador agronômico da Netafim.
Outra novidade é a utilização do pivô central como suporte para iluminação artificial apresentado pelo Grupo Fienile na Agrishow 2022. A técnica, chamada de suplementação luminosa, utiliza a luz para estimular a fotossíntese, reduzir o uso de fungicida e compensar ou substituir a baixa disponibilidade de luz natural e irrigação em determinadas regiões e culturas. “Não é apenas luz, é a luz correta, dimerizada e na frequência apropriada”, explica Gustavo Grossi, CEO do Grupo Fienile.
Fonte: Agrishow