Já tem sido uma luta inglória fazer com que os agricultores familiares do sul do país abandonem a lavoura do tabaco [altamente tóxica e nociva à saúde do trabalhador].
Nunca houve de fato eficaz e duradoura política agrária de substituição da lavoura do tabaco por culturas deveras saudáveis e necessárias ao povo.
De modo que o Brasil, que se de um lado faz bonito em quase todos os itens da CQCT (Convenção Quadro de Controle do Tabaco), neste ponto (agricultura familiar sem tabaco), perde-se literalmente na fumaça.
O projeto de lei 399/15, se aprovado, permitirá o plantio de Cannabis por todo o país. E o THC será ingrediente “normalizado” na produção de alimentos e bebidas: na roça e nas cidades.
Sim, nas cidades também haverá o plantio – dentro das casas da nossa vizinhança, por meio de hidroponia e iluminação artificial com lâmpadas de LED.
Tudo automatizado, controlado por sensores de umidade, iluminação, etc…
Como esse plantio altamente tecnológico tem custos reconhecidamente elevados, o Brasil irá conhecer, além do 🐈 (gato) Net, o THC Net e o Águaconha.
Ligações clandestinas de energia elétrica e água para a produção indoor de Cannabis.
Enquanto isso, pelo menos uma das gigantes do tabaco, de matriz inglesa, não vê a hora de produzir cigarros eletrônicos (vapers) no Brasil!
E que todos sabem – podem ser carregados com THC, cocaína, heroína, drogas sintéticas várias, etc… quiçá até com sabor e cheiro de broa de 🌽 (milho).
Por que se gasta o dinheiro naquilo que não é pão?
Perguntaria, milênios atrás, o profeta Isaías (cap. 55:2).