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São Paulo realiza nos dias 25 e 26 de julho , o quinto fórum global do agronegócio

Edição deste ano discute desafio de alimentar população mundialDa Redação

Teve inicio na segunda-feira, 25, na capital paulista, a quinta edição do Global Agribusiness Forum (GAF). Este é um dos principais encontros de agronegócios do mundo. Realizado a cada dois anos, a edição de 2022 do evento integra os esforços do agronegócio para superar o desafio de alimentar a população global nas próximas décadas. O 5º GAF tem como tema Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Sustentabilidade, a ser abordado por palestrantes nacionais e internacionais.

O evento dura dois dias, com mais de 100 palestrantes que vão falar sobre o desafio de alimentar o mundo e a perspectiva global até 2050; biotecnologia, segurança alimentar e sustentabilidade; economia circular e redução de resíduos alimentares; o desafio da produção sustentável em uma época de conflito; e o futuro do comércio mundial.

Ao participar da cerimônia de abertura, o presidente Jair Bolsonaro destacou a importância do setor. “O agro nos dá segurança alimentar, bem como para mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo”, disse o presidente.O GAF é realizado em conjunto por várias entidades, entre as quais, a Sociedade Rural Brasileira; a Associação dos Produtores de Milho do Brasil; a Aliança Internacional do Milho; a Associação dos Criadores de Gado Zebu; a Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados; o Fórum Nacional Sucroenergético, a União Nacional do Etanol de Milho, a Associação Brasileira de Proteína Animal e a Datrago Consultoria.

O Brasil, apesar de grande na agricultura, foca em algumas culturas específicas, voltadas para a exportação.

Um exemplo é a soja – que representa mais da metade da produção de grãos do país e não necessariamente é transformada em alimento para consumo humano.Além disso, a remuneração pelo cultivo de alimentos no mercado interno tem sido pouco atrativa, mesmo para o pequeno produtor, e a chamada agricultura familiar é responsável por boa parte do que chega à mesa dos brasileiros.

Para o representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU) no Brasil, Rafael Zavala, o país deixou de priorizar o combate à fome em nível nacional nos últimos anos, levando a uma “cifra assustadora” de insegurança alimentar em todo seu território.Segundo o mexicano, que ocupa o posto máximo da FAO/ONU no Brasil desde o final de 2018, o problema do Brasil não é de escassez de alimentos como outras partes do mundo, mas sim de desigualdade.

Fonte: Global Agribusiness Forum (GAF)

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