Cada país precisa fortalecer a vigilância, inclusive a genômica, para identificar se a variante está circulando, afirma o diretor-adjunto da OPAS.
O diretor-adjunto da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Jarbas Barbosa, afirmou que “muito provavelmente” as vacinas vão conseguir atuar contra a variante Ômicron do coronavírus.
Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou que a cepa é considerada pela organização como “de preocupação” especialmente devido ao alto número de mutações, mas que “ainda temos perguntas a serem respondidas”.
Estudos em laboratórios estão sendo conduzidos para demonstrar se os anticorpos dos imunizantes atuam contra a variante. “Saberemos entre duas e quatro semanas, até lá, os cientistas pensam que muito provavelmente as vacinas vão continuar a atuar, pode ter pequena redução na efetividade a depender do imunizante.”
Jarbas reforçou que “a vacinação, junto com o uso de máscaras, continua sendo a melhor maneira de combater o vírus.”
Segundo ele, “a restrição de voos não tem se mostrado eficaz para evitar a disseminação de variantes, a delta por exemplo que hoje é a predominante no mundo inteiro, vários suspenderam voos, mas é muito difícil, exceto para países isolados, fazerem dessa uma medida efetiva.”
Barbosa ainda defendeu uma maior cautela de todas as nações neste momento. “É muito importante que cada país precisa fortalecer a vigilância, inclusive a genômica, para identificar se a variante está circulando.”
Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).